domingo, fevereiro 26, 2006

Eu vi o Choque-Rei pt. 1 (Noite fria, clima quente)

Estando tão próximo do dia 1o de março, minha mente perdeu-se em lembranças de uma era de ouro. Mais precisamente ano passado, quando não restaram dúvidas, em nenhuma esquina do mundo, de que o São Paulo Futebol Clube é o verdadeiro (tri)campeão mundial.

Suas glórias passadas remetem ao primeiro dia do próximo mês pois é nessa data que o tricolor dá o seu primeiro passo em busca do tetra. Copa Toyota Libertadores da América, Caracas FC x São Paulo FC. As listras vermelhas, pretas e brancas vêm ensinar aos clubes brasileiros que para conquistar o mundo, primeiramente é preciso prevalecer em território (centro e) sul-americano. Em segundo lugar, cruzar o mundo e disputar títulos em terras onde a entrada só é permitida com passaporte e visto em mãos, para assim jogar contra times que deram passos não tão mais fáceis para ter direito de estar lá. Isso sobalça a conquista de um time, quer a Fédération Internationale de Football Association aceite isso ou não.

Mas, por incrível que pareça, vim aqui para falar de um dos duelos mais emocionantes dos que fui na Libertadores 05, e não foram poucos. Estou falando da experiência única de ir ao monumental estádio do Morumbi ver o clássico Choque-Rei. São Paulo x Palmeiras, jogo de vida ou morte, tanto para times quanto para torcedores desafortunados cujos caminhos colidem com o da violência.

Todos já sabem como essa disputa acabou, mas poucos imaginam que antes mesmo de começar, na hora em que eu chegava nos arredores do estádio, o bicho já estava pegando...

Continua