Eu vi o Choque-Rei pt 2 (tudo acaba como deve)
25/05/2005.Há aproximadamente 13,3 milhões de pessoas no Brasil que vibrem muito ao lembrar a data. Desta que é a terceira maior torcida do país, 50 mil pagantes podem dizer orgulhosos que apoiaram seu time incessantemente no estádio durante os 90 minutos de jogo (mais 6 de acréscimos). Talvez os mais difíceis da Libertadores 05, só não superando os 90 iniciais da semi-final contra os Gallinas, que são tão ousados quanto a legião tricolor (a ponto de questionar a autoridade policial), mas que se difere no fato de não apoiar a tropa de elite que era o São Paulo escalado contra os porcos: Rogério Ceni; Cicinho, Fabão, Lugano e Júnior; Renan, Mineiro, Josué e Danilo; Grafite e Luizão, comandados por Paulo Autuori. Talvez não fosse muito, mas sem dúvidas era o suficiente para bater o fraco Palmeiras que entrava em campo com Marcos; Nen, Daniel e Gabriel; Correa, Alceu, Magrão, Juninho Paulista e Lúcio; Marcinho e Washington mais Paulo Bonamigo, o técnico.
Ainda longe da grama verde (redundância?), logo que achamos uma vaga livre de flanelinhas (que cobram abusivos 10 reais em dia de clássico) estacionamos os dois carros em que estávamos. 10 fanáticos por São Paulo, o time, até porque dois nem eram da nossa terra. Saímos do carro com plena confiança (em relação à segurança), afinal de contas havíamos sido "escoltados" por policiais que abriam caminho para a torcida visitante. Vida ou morte de fato. Caso nos vissem haveriam estragos (para os dois lados). Mas a preocupação acabava
quando todos entravam no Cícero Pompeu de Toledo. Ou não... Segurança à parte, ainda havia uma partida de futebol à se desfechar.
Setores vermelhos, azul e laranja, mais a arquibancada amarela reservada para os torcedores do time bom. Numerada e geral amarela transformada em chiqueiro. Lá 10 mil seriam abatidos mais tarde, mas enquanto a bola rolava tudo era um grande drama. Ou um filme violento, na interpretação dos números, pois foram distribuídos 8 cartões amarelos e um vermelho. Este último para Josué, o que nos deixou apreensivos.
Com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 0x1, o tricolor precisava de um empate, mas o time jogou pra ganhar, e a torcida gritou como quem queria goleada, o que, em parte, era verdade. Qualquer grito de guerra parecido com um coincho logo era abafado por nós, que aprendemos dos hermanos métodos para apoiar o time em tempo integral.
Apesar de termos uma parcela no bom rendimento do time, foi dentro de campo que mostramos a supremacia de nosso plantel, do goleiro ao atacante reserva (sendo que o primeiro transformou em vantagem a penalidade máxima alcançada pelo segundo), sem desmerecer o (ex)lateral/ala direito, que marca gols em nosso rival tanto quanto um boiadeiro demarca seu gado.
Realmente, no Morumbi o bixo pega. Mas tudo não passa de uma questão de justiça... Se é por meio da justiça que o melhor deve ganhar, por que não o São Paulo? Se é justo que um resultado final agrade o maior número possível de torcedores, por que não o glorioso tricolor? Só sei que na quinta-feira tinha mais gente feliz do que porcos tristes, e eu, que tomei um porre de felicidade, que só fui dormir às três da manhã, EU, que vi (e sobrevivi) ao choque-rei, era só sorrisos.
Ainda longe da grama verde (redundância?), logo que achamos uma vaga livre de flanelinhas (que cobram abusivos 10 reais em dia de clássico) estacionamos os dois carros em que estávamos. 10 fanáticos por São Paulo, o time, até porque dois nem eram da nossa terra. Saímos do carro com plena confiança (em relação à segurança), afinal de contas havíamos sido "escoltados" por policiais que abriam caminho para a torcida visitante. Vida ou morte de fato. Caso nos vissem haveriam estragos (para os dois lados). Mas a preocupação acabava
quando todos entravam no Cícero Pompeu de Toledo. Ou não... Segurança à parte, ainda havia uma partida de futebol à se desfechar.
Setores vermelhos, azul e laranja, mais a arquibancada amarela reservada para os torcedores do time bom. Numerada e geral amarela transformada em chiqueiro. Lá 10 mil seriam abatidos mais tarde, mas enquanto a bola rolava tudo era um grande drama. Ou um filme violento, na interpretação dos números, pois foram distribuídos 8 cartões amarelos e um vermelho. Este último para Josué, o que nos deixou apreensivos.
Com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 0x1, o tricolor precisava de um empate, mas o time jogou pra ganhar, e a torcida gritou como quem queria goleada, o que, em parte, era verdade. Qualquer grito de guerra parecido com um coincho logo era abafado por nós, que aprendemos dos hermanos métodos para apoiar o time em tempo integral.
Apesar de termos uma parcela no bom rendimento do time, foi dentro de campo que mostramos a supremacia de nosso plantel, do goleiro ao atacante reserva (sendo que o primeiro transformou em vantagem a penalidade máxima alcançada pelo segundo), sem desmerecer o (ex)lateral/ala direito, que marca gols em nosso rival tanto quanto um boiadeiro demarca seu gado.
Realmente, no Morumbi o bixo pega. Mas tudo não passa de uma questão de justiça... Se é por meio da justiça que o melhor deve ganhar, por que não o São Paulo? Se é justo que um resultado final agrade o maior número possível de torcedores, por que não o glorioso tricolor? Só sei que na quinta-feira tinha mais gente feliz do que porcos tristes, e eu, que tomei um porre de felicidade, que só fui dormir às três da manhã, EU, que vi (e sobrevivi) ao choque-rei, era só sorrisos.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home